Primeira bateria

Estou aqui frente a tv, ouvindo o culto online. Que maravilha seria se fosse por escolha. Estamos em meio a uma pandemia, um vírus cruel e tenebroso atacou o Brasil e o mundo. Não é dele que quero falar, na verdade -nem sei se quero falar do que estou prestes a falar. É tão triste que nos últimos tempos eu tenha vindo aqui apenas com desabafos. 

Hoje minha alma precisa. 

Começa hoje a batalha dele, e nós, todos aqueles que dizemos o amar, e mais alguns que são boas almas, iremos juntos nessa caminhada, que cremos, será curta e milagrosa.  Tenra para os seus pais, mas de muito aprendizado. 

Minha cabeça pesa, minha boca treme, minha ações estão desconexas. Penso mil coisas e formas de ajudar e ao mesmo tempo compreendo que o melhor é estar ao lado e nada dizer. Ela está sofrendo como mãe, como serva, e principalmente como filha! O coração vai na boca a cada passo, a cada palavra escrita nos receituários médicos, e a cada olhar que dirigi pra ele e não quer acreditar no que está acontecendo. 

Lembra quando você segurou a minha mão!? Lembra quando vocês seguraram as minhas mãos tornando-me da família?! Assim os tenho, e não teria como ser diferente nesse momento.

É só chamar, quando quiser, quando precisar. Estou aqui, ao menor sinal estarei indo. 

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