Benevolência

Na sexta-feira, tivemos uma discussão sobre empatia na empresa em que trabalho. Fiquei tão ocupada que acabei não publicando nada sobre o assunto.

Empatia... Acho que surpreendi meus colegas ao afirmar que não me considero uma pessoa empática. Embora muitas vezes tenha ouvido essa descrição de outras pessoas ao meu redor, essa não é a minha visão de mim mesma

Admiro sinceramente quem tem a capacidade de se sentar e chorar, seja de dor ou de alegria, em solidariedade ao próximo. No entanto, para mim, a questão é a seguinte: sentaram, choraram e proclamaram aos quatro ventos que lutariam por uma causa, mas no fim, nada fizeram. Confesso que em certos momentos, sinto vontade de revirar os olhos diante de alguns "empáticos" que, na realidade, escolhem seletivamente quando demonstrar empatia. Um exemplo disso seria... deixemos para lá, não é mesmo?

É maravilhoso ver como a benevolência foi um valor inculcado em mim desde cedo, observando o exemplo de generosidade dos meus pais, tias e, agora, passando para o meu filho e para todos ao meu redor, sejam eles conhecidos ou não (incluindo clientes e colegas). Porque, afinal, a essência da benevolência reside exatamente nisso. Não importa a quem estou ajudando, o fundamental é que estou servindo. Não é relevante para quem minha mão direita está estendida, o que importa é que minha mão esquerda não tem conhecimento disso.

Benevolência reside em estender a mão àqueles que nos feriram, nos caluniaram ou nos causaram sofrimento, sem a necessidade de demonstrar que estamos ajudando para rebaixá-los. É aí que o anonimato desempenha um papel crucial.

Graças a Deus, não costumo ter desavenças, e tenho conseguido manter um equilíbrio saudável com as pessoas que cruzam meu caminho. No entanto, admito que existem certas pessoas que prefiro evitar, aquelas que me causaram um grande sofrimento. Mesmo assim, entendo que é fundamental aplicar uma dose generosa de benevolência em relação a elas. Afinal, há momentos em que preciso ajudá-las e elas a mim, porque, de fato, a vida é uma estrada de mão dupla. Todos nós dependemos uns dos outros.

Essa palavra pode ser nova para algumas pessoas, mas está enraizada em mim desde sempre.

Na prática da minha vida, se me mostrarem um caso, um problema, uma história, um desafio, uma dor ou uma alegria, eu respondo com boa vontade e disposição para ajudar. Eu sou uma pessoa de ação.

Como mencionei anteriormente, minha abordagem é prática. #benevolencia

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